domingo, 2 de agosto de 2009

Espinho


Ela acorda
Vê seu rosto no espelho
Talvez eu corte o cabelo
Tenta esboçar um sorriso
Em meio à roupa amarrotada

Mais um dia para terminar;
Dançando na ponta de um espinho
Nunca imaginaremos
O que seja o infinito

Ela deita em sua cama de novo;
Um modo triste de viver alegremente
Alguém poderia me dizer
Onde começa a realidade?

O que há por trás
De pessoas tão contentes?
Não vêem que a vida
Vem de todos os lados

O mundo mal começou,
O dia mal começou,
A noite mal começou,
E só vejo restos

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