Os olhos doem
Imerso em águas cristalinas
Percebo-me em um profundo escuro
O meu ser vagueia tonto
E nunca encontra um ponto
Um arremate
Seria o incompleto a liberdade?
Se todo fim é um começo
O coração sempre sentindo
É uma ferida escondida
Cubro-o com pensamentos
Perco-me em paisagens
Refugio-me em olhos alados
Que sempre adejam
Eu sinto o medo e tremor completo
De uma lágrima prestes a cair
Sigo regatos castanhos
E infinitos
De um presente tão sublime
Que não deixará lembranças
Vejo-os luzir tão perto
Olhos de marinha estrela
Continuo ladeando olhos de outono
E pelo olor de suas folhas
Dormem meus monstros nas profundezas.
Gostei principlamente dos montros dormindo nas profundezas...
ResponderExcluirFoi-se o tempo em que eu escrevia com lágrimas nos olhos, tenho estado numa fase mais positiva da minha vida.
Mas as lágrimas trazem uma beleza mais sensivel para o poema.
Heid Costa
http://palavrasreinventadas.blogspot.com/
lindo, me identifiquei muito, adorei...
ResponderExcluirBjss
"Se todo fim é um começo
ResponderExcluirO coração sempre sentindo
É uma ferida escondida"
Gostei bastante.
http://karloalmeida.blogspot.com/
to seguindo, té mais
Estou vasculhando poetas movos na internet.
ResponderExcluirO seu texto é bom.
Desligue mais da contextualização do momento.
Faça metáforas brutas.
Você está pronta.