quinta-feira, 30 de julho de 2009

O dito amor

Árvores vão ao chão
pelo caminho
Anoitece enquanto fugimos
de nós mesmos
Nosso inferno particular
e finito
Queima e grita
em silêncio
E ronda a sombra
da loucura
nesta floresta azulada
Flores secam e árvores tombam
a um só toque
Mas além dos bosques infinitos
nosso alento encontraremos
Talvez em braços depois malditos
é isso o que precisamos
Nos perdermos

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